sábado, 14 de março de 2015

Poltergeist

Agora que passam três minutos da meia-noite e deixou de ser Sexta-Feira 13, penso que já é seguro escrever as próximas linhas.
Ainda assim, estou a tremer que nem varas verdes...
Mas vamos lá.

Muito antes das série de filmes horrendos "Pesadelo em Elm Street", "Sexta-Feira 13", e do queixo da Teresa Guilherme, houve isto.
"Isto" era "Poltergeist ", um filme que em 1982 assustou mais as criancinhas que os míticos Papão, Homem do Saco e aquele senhor com bochechas que liderava o PS.

Eu tinha 11, 12 anos quando cada vez mais miúdos, principalmente aqueles que já tinham mais penugem na cara, segredavam coisas horríveis sobre este filme medonho que misturava terror, fantasmas, espiritismo e muita gritaria.

É claro que já tínhamos tido a experiência de assistir a "O Exorcista" que tinha o Diabo a dar a volta à cabeça - literalmente - da Linda Blair, uma algaraviada de palavrões vomitados a torto e a direito e o vómito propriamente dito, mais para mais num verde fluorescente... mas tudo o que fosse filme de arrepiar os cabelos era desejado como um prazer sádico, proibido, logo apetecido.

Claro que vi o filme, mas não me lembro de grande coisa.
E nem vendo o trailer surripiado ao You Tube consigo descortinar motivo para tanto cagaço, para além de muitas cenas com objectos arrastados e ventania da grossa.
Sim, os tornados são uma coisa séria, mas pensava que os americanos já estivessem habituados a isso.

De qualquer forma, não consigo escrever, com honestidade, que não acredito em espíritos do além.

Desde que comecei a escrever estas linhas, o computador encravou três vezes, a luz foi-se abaixo e no quarto ao lado, o cão não pára de uivar.
E eu nem sequer tenho cão.

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