quinta-feira, 17 de março de 2016

A Pilinha de Deus

Olá uma vez mais a todos os leitores e hoje, em especial, um olá mais caloroso a todas as leitoras, tarados, pedófilos e afins.
Estes últimos grupos, em especial os sacanas dos "afins", podem ir saindo, se faz favor, porque o menino da foto cresceu e já não tem cinco anos, mas quase cinquenta.
(chuif, chuif...)

Nestes idos de Março de 2016, tem sido hábito cirandar por ali, junto à capela, no Parque José Maria dos Santos, ainda e sempre no Pinhal Novo, mas não ouso arejar o pirilampo, para descanso dos corações das beatas mais entradotas.
E para desconsolo de todas as outras... cegonhas... que sobrevoam pelo menos duas vezes por dia aquela área, e poderiam se candidatar a levar para casa tão inesquecível pitéu.

Mas em 1975, 1976, tinha todo o à vontade para tirar a pilinha para fora e, ao mesmo tempo, posar para o fotógrafo e aliviar a bexiga.
Um dom natural que não foi potenciado com a expectável carreira fulgurante na pornografia ou na TVI.

Tamanha irreverência, junto à capela, também não me concedeu a dádiva divina de ser um novo Casanova, um Rodolfo Valentino, um D. Juan ou, vá lá, pelo menos um Pinto da Costa.

Mas ficaram uma ou duas lições que decorei desde essa tenra idade:

- Se não estiveres em casa e a vontade vier, mictarás sempre com atenção às tuas costas, nem que seja encostado a um poste, porque o mundo está a ficar cada vez mais estranho...

- Uma vez mais, se andares pela rua e estiveres à rasquinha, urinarás sempre com prazer e deleite, porque um xixi ao ar livre é dos melhores prazeres gratuitos desta vida.
(mas não o faças junto a uma capela, se já não tiveres cinco anos)

E pronto, foi mais uma estória de quando era "O Pequeno Johnny", de quando era miúdo.
Uma estória de miudezas, portanto.

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