quarta-feira, 20 de abril de 2016

A Próxima Vítima

Tinha pensado começar este texto com a clássica pergunta "Quem Matou Odete Roitman?", até que a internet colocou a memória em ordem, relacionando essa questão à novela "Vale Tudo".

Assim sendo, já não sei porque coloquei esta "Próxima Vítima" na lista das "Novelas do Brasil" recordadas aqui no "Pretérito Perfeito", pois dela nada me lembro.

Por paradoxal que seja, o facto de ser uma novela de Sílvio de Abreu de 1995, ao invés de uma novela de Sílvio de Abreu de 1986, faz com que me lembre desta trama tanto como recordo o que almocei no dia 10 de Agosto de 1981.

Ao que parece a trama vivia do suspense sobre qual seria a próxima personagem a bater a bota e a aligeirar a folha de pagamento de salários da Globo.

Entravam os falecidos José Wilker e Yoná Magalhães, Tony Ramos, Susana Vieira, Lima Duarte, Paulo Betti, Natália do Vale, entre outros.
Teve mais de 200 episódios e quando em 1995 passou em Portugal "A Próxima Vítima", estava eu a ver se concluía a próxima frequência de um curso que frequentava cada vez menos.

E hoje fico-me por aqui, porque estou meio xôxinho.
Mas lá diz o ditado:
"Mais vale xôxinho que mal acompanhado".

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PLUTO

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Love Bites - Def Leppard

As melhores baladas que ouvi foram sempre da lavra de grupos do chamado rock pesado.
Aconteceu com os Guns n Roses, os Scorpions e talvez os Moonspell, se vasculhar bem no meio daquela gritaria gótica.
Não o vou fazer.

Hoje trago aqui os Def Leppard e "Love Bites".
À atenção de quem tem fetiches com vampiros.

Estas "mordidas de amor" é o sexto single do álbum "Cristina Ferreira", perdão, "Hysteria", de 1988.

Foi o "one hit wonder" deste grupo, atingiu o número 1 nos Estados Unidos e passou vezes sem conta nas rádios portuguesas no final da década dourada, os Anos 80, para quem anda distraído neste blog.

Sem muito mais a dizer sobre a musiquinha de hoje, aqui vai ela.
Pimba.

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SURFISTA PRATEADO

terça-feira, 12 de abril de 2016

O Sabichão

Para mim, este foi o tesourinho mais fascinante criado pela mítica Majora.
Uma mistura de Trivial Pursuit com Chapitô.

Era puto e ver um boneco vestido de mágico com uma vareta na mão, girar sozinho e acertar nas respostas certas, como se fosse um vedor da sapiência, só se explicava catalogando aquilo como uma arte circense.

Terá sido o único brinquedo que desfiz com a curiosidade de ver como funcionava, longe de conseguir explicar as leis da física referentes aos campos magnéticos.
Sim, também esventrei um cubo mágico e, antes disso, ainda tinha dentes de leite, aparei as unhas imaginárias de um urso de peluche que era o meu melhor amigo, o Rucas.

Claro que, depois de aberta a caixa azul do Sabichão, tal qual a de Pandora, todos os males do  mundo se precipitaram sobre mim (dura até agora, pelos vistos), ou pelo menos, a constatação de que o jogo estava arruinado.

O "Sabichão", da Majora, é já cinquentenário.
Foi criado em 1962 e foi reconvertido para smartphones e gadjets do género há algum tempo.

As perguntas eram variadas e com um assinalável grau de dificuldade.
Não eram do género "de que cor é o azul do céu?" ou "como se chamava a namorada do Pato Donald que tinha nome de flor?"

A boa notícia é que, ao que parece, a Majora continua a fabricar o jogo.
A má notícia é que não tenho nenhum.
Mas faço anos a 21 de Maio, por isso, quem quiser, chegue-se à frente.

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BAMBI

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Anúncio Schweppes - 1985

Enquanto vamos aturando seis meses de Inverno nada como recordar um dos mais míticos anúncios de Verão dos Anos 80.
Daquele tempo em que as noites pareciam sem fim e as preocupações sem início.

Nunca fui grande consumidor de Schweppes.

Tónicas estavam fora de questão e mesmo o Schweppes laranja, doce como um pudim, não estava no meu top de preferências; talvez pela dificuldade em pronunciar tão espatafúrdio emaranhado de consoantes, como se alguém tivesse despejado uma colher de sopa de letras em cima da mesa, e tentasse formar uma daquelas tábuas espirituais ouija só com massinhas.

Quantos de vós, espécie de pessoas, chegaram ao balcão e atreveram-se a pedir "Schweppes", sem que parecessem ter espirrado ou a Angela Merkel a dizer "bom dia" depois de levar com um sapato na tromba?

Mas não seria só por isso.
"Fanta" era fácil de pronunciar mas nem por isso a pedia mais.
O Sumol, esse sim, descia mais pela minha garganta que genitais masculinos pela faringe olímpica da Cicciolina.

Mas respeite-se uma marca como esta, criada, imaginem só, em 1783, parte do portfólio actual do Grupo Coca-Cola.

E relembre-se -porque são tão bons! - os belos anúncios que passavam nas nossas televisões, antes de mais um episódio do "Roque Santeiro" ou do "Justiceiro", como este, de 1985, que vai à boleia do "Everybreath You Take" dos Police, e que cantávamos, lá está, quando acabava a escola e começava o Verão.
"A vida mudou, tudo é diferente..." e trá, lá, lá, lá.

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SUPERHOMEM