quinta-feira, 17 de maio de 2018

Speedy Gonzales - Pat Boone

Hoje temos um clássico com sabor a tortillas, guacamole, chili e jalapeños.
Bem regado com margueritas ao pôr do sol.
E tudo comido à pressa.

"Speedy Gonzales" é um daqueles temas que se ouvia nos primeiros discos de vinil que entraram lá em casa, pela mão dos meus pais.
Onde havia standards anglo-saxónicos, mas também o Nelson Ned ou discos com anedotas porcas e palavrões nada censurados.
Um divertido cocktail de cacofonias multiculturais com assumida falta de coerência.

Já o bom do Pat Boone manteve-se fiel a uma carreira ao gosto popular, assente sobretudo em versões de temas de sucesso, que fizeram mais sucesso ainda, como "Tutti Frutti".
Sim, eu como tutti frutti, mas isso não vem agora ao caso.

Com o tempo, Boone expandiu os seus interesses, mesmo diminuindo o tamanho do cérebro.
Foi actor, tornou-se cristão pentecostal, e um daqueles inenarráveis conservadores americanos, capaz de considerar Obama inelegível e, possivelmente, delirar hoje com Mr. Trump.

Ao contrário do que poderia se supor, com um tema chamado Speedy Gonzales em 1959, Pat Boone ainda por cá andava em 2018.
Não tem pressa de morrer.

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