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sábado, 4 de abril de 2020

O Pato - João Gilberto

João Gilberto faleceu no Verão passado (2019) como um dos mais geniais criadores da MPB, e marca mundial registrada do jazz que abraçou a doce cadência da bossa nova.

Figura ao mesmo tempo consagrada (foi eleito pela "Rolling Stone Brasil" o segundo maior artista brasileiro de todos os tempos, a seguir a Jobim) e misteriosa (vivia fechado em casa e não dava entrevistas), Gilberto e o seu violão marcaram uma era e influenciaram centenas de músicos em todo o mundo.

O meu ainda diminuto conhecimento da MPB (Música Popular Brasileira) - uma falha que tem sido gradualmente reparada -, levou a que apenas pelos meus 20 anos ouvisse com atenção esta assombrosa melodia de aves que vão para a lagoa sambar.
Um clássico que, quase sem se dar por isso, faz agora 60 anos.

Era então o Paulo Cristo e o Nelson a entoar desajeitadamente o tema, nas longas caminhadas nocturnas após o último café do dia, em que se conversava sobre tudo e sobre nada, num preâmbulo que viria a fazer género em séries como "Seinfeld".

Não havia telemóveis para ir ao YouTube ver e ouvir do que se falava, por isso restava trocar experiências e procurar discos, rádio ou um concerto em VHS.
E tudo isso contribuíu para que João Gilberto continuasse descansadinho no seu canto, apenas procurado por quem o queria, por prazer, encontrar.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

A Banda - Chico Buarque

A menos de dois meses do 1º aniversário do blog, ainda há rubricas a estrear no "Pretérito Perfeito".
Parece mentira, mas ainda não se tinha aberto aqui espaço para a MPB.

Comecemos então com pompa e circunstância, com direito a banda e tudo.

As poucas músicas made in Brasil que se ouviam lá em casa, nos idos de 70, eram xaropadas do Nelson Ned, do Roberto Carlos e outras que tais.
Daí que só tenha tido contacto com os grandes monstros da Música Popular Brasileira - Elis, Chico, Caetano, João Gilberto - na adolescência.
Mas ainda fui a tempo.

Chico Buarque de Hollanda está no meu top 5, claramente.
Pelas geniais composições, pela voz, pelo carisma.

E este "A Banda" é daquelas coisinhas que transforma um empedernido melancólico num entretido melódico.

Tema de 1966, "A Banda" venceu o II Festival de Música Popular Brasileira e a seguir vendeu 55 mil cópias em quatro dias.
E não, não havia iTunes.