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Não porque a seguisse de fio a pavio, mas porque apanhou-me no início da adolescência, quando as hormonas começaram a pulsar, ainda que em modo soft, com as primeiras pinceladas de paixões platónicas.
Quando a novela passou em Portugal tinha uns 12,13 anos.
Estávamos em 1983 ou 1984.
Lembro-me que ia almoçar a casa da minha avó Catarina, depois de mais uma manhã de escola na Secundária do Montijo.
À hora de almoço, a RTP transmitia "Final Feliz" e apresentava ao país Lidia Brondi.
A Lidia era, na altura, o mais doce torrãozinho de açúcar do Brasil.
Por Deus, procure-a no Google.
E eu ficava ali na sala da minha avó, a vê-la na televisão, a suspirar como um pateta.
Ela era Suzy que amava o barbudo Paulo num amor... desencontrado.
Mas mesmo desencontrado.
Lembro-me de quase uma dezena de episódios, em que ele a procura por todo o lado, e às vezes passava por trás dele, outras na galeria do shopping mais abaixo, outras perdia-se na multidão.
E aquilo enervava-me, apesar da doce melodia de Fabio Jr. que embalava o amor daqueles dois.
Chamava-se "O que é que há" e foi um dos sucessos made in Brasil da época.
Tal como "Flagra", tema de Rita Lee que fazia a abertura e que passa às vezes na M80.
"O que é que há" é que nunca mais ouvi.
Aqui fica o link.
Quanto à história da novela e outras personagens, fica para uma outra vez.
Apetece-me agora fechar os olhos e recordar aqueles tempos.
E esperar hoje e sempre por um "Final Feliz".´
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