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Daquele tempo em que as noites pareciam sem fim e as preocupações sem início.
Nunca fui grande consumidor de Schweppes.
Tónicas estavam fora de questão e mesmo o Schweppes laranja, doce como um pudim, não estava no meu top de preferências; talvez pela dificuldade em pronunciar tão espatafúrdio emaranhado de consoantes, como se alguém tivesse despejado uma colher de sopa de letras em cima da mesa, e tentasse formar uma daquelas tábuas espirituais ouija só com massinhas.
Quantos de vós, espécie de pessoas, chegaram ao balcão e atreveram-se a pedir "Schweppes", sem que parecessem ter espirrado ou a Angela Merkel a dizer "bom dia" depois de levar com um sapato na tromba?
Mas não seria só por isso.
"Fanta" era fácil de pronunciar mas nem por isso a pedia mais.
O Sumol, esse sim, descia mais pela minha garganta que genitais masculinos pela faringe olímpica da Cicciolina.
Mas respeite-se uma marca como esta, criada, imaginem só, em 1783, parte do portfólio actual do Grupo Coca-Cola.
E relembre-se -porque são tão bons! - os belos anúncios que passavam nas nossas televisões, antes de mais um episódio do "Roque Santeiro" ou do "Justiceiro", como este, de 1985, que vai à boleia do "Everybreath You Take" dos Police, e que cantávamos, lá está, quando acabava a escola e começava o Verão.
"A vida mudou, tudo é diferente..." e trá, lá, lá, lá.
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