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Esta é frase mais badalhoca e ao mesmo tempo mais facilmente desculpável para dizer à sua mulher ou à sua namorada.
Se a coisa correr bem é certo que os vizinhos vão ouvir gritos doidos e unhas a riscar o soalho; se a coisa correr mal, antes de levar com um chinelo em cima, pode argumentar que estava a falar de um dos mais memoráveis desenhos animados da sua infância.
A adaptação canina da obra de Alexandre Dumas mais comentada por treinadores de futebol egocêntricos foi exibida em 1983, aos sábados de manhã.
Foram apenas 26 episódios, mas o suficiente para que os trintões e os quarentões de hoje jamais esquecessem as aventuras do pequeno Dartacão com os Três Moscãoteiros, o malvado Cardeal Richelião e a bela Julieta.
Apesar de Julieta ser a namorada do nosso herói e, pior ainda, ser uma cadela, não evitava que - numa fase da minha vida que coincidia com o agridoce advento da puberdade - eu deixasse de desejar namorar com uma cade... que eu pudesse um dia ter uma namorada assim.
Mas nunca tive uma namorada com focinho de cão e vai ser daquelas coisas que hei-de lamentar no leito de morte.
Uma das principais imagens de marca desta série de animação foi, sem sombra de dúvida, a música do genérico, que chegou a fazer parte da colectânea "As Melhores Canções Infantis", editada em 2005.
É esse tema que fica aqui em baixo para recordarmos aqueles tempos de precoces canzanas.
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