terça-feira, 12 de abril de 2016

O Sabichão

Para mim, este foi o tesourinho mais fascinante criado pela mítica Majora.
Uma mistura de Trivial Pursuit com Chapitô.

Era puto e ver um boneco vestido de mágico com uma vareta na mão, girar sozinho e acertar nas respostas certas, como se fosse um vedor da sapiência, só se explicava catalogando aquilo como uma arte circense.

Terá sido o único brinquedo que desfiz com a curiosidade de ver como funcionava, longe de conseguir explicar as leis da física referentes aos campos magnéticos.
Sim, também esventrei um cubo mágico e, antes disso, ainda tinha dentes de leite, aparei as unhas imaginárias de um urso de peluche que era o meu melhor amigo, o Rucas.

Claro que, depois de aberta a caixa azul do Sabichão, tal qual a de Pandora, todos os males do  mundo se precipitaram sobre mim (dura até agora, pelos vistos), ou pelo menos, a constatação de que o jogo estava arruinado.

O "Sabichão", da Majora, é já cinquentenário.
Foi criado em 1962 e foi reconvertido para smartphones e gadjets do género há algum tempo.

As perguntas eram variadas e com um assinalável grau de dificuldade.
Não eram do género "de que cor é o azul do céu?" ou "como se chamava a namorada do Pato Donald que tinha nome de flor?"

A boa notícia é que, ao que parece, a Majora continua a fabricar o jogo.
A má notícia é que não tenho nenhum.
Mas faço anos a 21 de Maio, por isso, quem quiser, chegue-se à frente.

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