sexta-feira, 17 de abril de 2015

Tieta

Outra rubrica em estreia no "Pretérito Perfeito", esta "Novelas do Brasil" com as melhores... novelas do Brasil.
Aposto como não estavam à espera desta.

"Tieta", baseada no romance do consagrado Jorge Amado chegou a Portugal em 1990.
O fim dos Anos 80 coincidiam como fim da minha adolescência, com o fim da Secundária e com o início de uma líbido cada vez mais activa.
Nesse sentido, "Tieta", o seu genérico, as suas personagens sensuais e libertinas, os diálogos marotos, as morenas de pernas torneadas e as dunas como divãs chegou no tempo certo.

A novela de Aguinaldo Silva é considerada por muitos, como a melhor do Brasil.
Para mim está sem dúvidas no top 5, por tudo o que escrevi acima e em especial pela sua riquíssima gama de personagens:
"Tieta", representada pela madura e sensual Betty Faria, "Osnar", o apaixonado de "Tieta" a cargo de um então jovem José Mayer, a viúva "Perpétua" numa magistral interpretação de Joana Fomm, o cómico "Modesto" do falecido Armando Bógus, que dizia para a bela Luíza Tomé "uh-uh, Carol senta aqui" e o "aqui" era o seu (o dele) colo e muitos, muito mais.

Uma rápida sinopse depois de um "copy/paste" da "Wikipédia":

"Vinte e cinco anos depois, Tieta reaparece em Santana do Agreste, rica e exuberante, decidida a se vingar da família. No dia em que chega na cidade, está sendo rezada uma missa em sua memória e Tieta interrompe a celebração, desfazendo o mal entendido. Agora, cortejada por todos, Tieta percebe que nada mudou em Santana do Agreste e que todos continuam hipócritas. A presença da ousada Tieta acaba mudando a rotina dos moradores da cidade".

No elenco, destaque-se ainda a presença da bela Lídia Brondi, uma das actrizes brasileiras por quem mais suspirei nos Anos 80 e claro, a bomba sexy que aparecia "nua, lua cheia de tesão" na mítica abertura do mago Hans Donner:
A modelo Isadora Ribeiro - que mais tarde foi companheira de Hans, e que depois também foi actriz - funcionou na novela como a dentadinha na maçã, o pecado original.

Os homens babavam a abertura e depois viam a novela com as esposas.
A parvoíce bárbara da violência doméstica nesses tempos dava-se apenas quando o Benfica perdia.

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