quarta-feira, 8 de abril de 2020

Atracção Fatal

Apesar de parecer um ornitorrinco atropelado por um autocarro de passageiros, já fui alvo de uma ou duas atracções fatais.
Não eram louras fatais, longe disso, não tive tanta sorte, mas também não tive tanto azar: não assediavam de forma tão sinistra e desequilibrada como a Glenn Close no filme que hoje trago aqui.

"Atracção Fatal", de 1987, talvez visto em vídeo um ano depois, tinha aquele toque erótico e perverso capaz de pôr um adolescente como eu a trepar pelas paredes.

Glenn Close interpretou uma loura insinuante, que tem um caso com Dan Gallagher (Michael Douglas), um homem casado que, depois de ter saltado a cerca, jura nunca mais cometer adultério, mas a maluca Alex (Close) não quer que a história acabe.
E não acaba.
Dura quase duas horas de filme, entre erotismo e thriller psicológico, entre "já não posso ver esta mulher" e "mostra lá as mamas outra vez".

Para mais tarde, ficaria a mais famosa investida de Michael Douglas nos filmes quentinhos, "Instinto Fatal", que faz deste "Atracção Fatal" quase um filme de catequese, mas a Cinemateca Pop concentra-se, para já, nos Anos 80.

Sendo assim, vamos lá rebobinar a cassete 33 anos e recordar as origens de um alegado problema de adição de Douglas, relacionado com sexo.
Que é impossível ter ficado solucionado tendo casado com Catherine Zeta Jones...

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