segunda-feira, 6 de abril de 2020

Pudim Boca Doce

Não sou propriamente fã de pudins.
Eu, que sou um gulosão, tenho no top das preferências dos doces de colher, muitas outras delícias, como as mousses de chocolate, cheesecakes, qualquer coisa com doce condensado, arroz doce, babas de camelo, farófias, molotof, entre outros, todos vêm antes do pudim.

As últimas sobremesas inesquecíveis que comi foram uma mousse de chocolate caseira, servida num pequeno restaurante alemão que ficava numa travessa na baixa de Setúbal e um crumble de maçã nos Tibetanos, na Rua do Salitre, em Lisboa.

A mousse, infelizmente em pequena porção, tinha aquela capinha dura que se quebra com a colher, um sabor de fechar os olhos e sonhar com amazonas nuas montadas em unicórnios e, no final, aquele suco que fica no fundo da taça, um fiozinho açucarado que não sei bem explicar o que é, mas que dá vontade de pedir outra mousse a seguir.
O crumble, servido em dia de aniversário, com a melhor das companhias à minha frente, tão deliciada quanto eu, saboreando aquela combinação imbatível, e tudo o que de prometedor Lisboa oferecia a seguir.
Haveremos de lá voltar quando tudo passar.

Antes Vamos ao Pudim

Ah, mas estava aqui para falar do pudim Boca Doce.
Os anúncios dos anos 70 e 80 - divertidos e ainda vivos na memória - duravam poucos segundos, por isso, para a rubrica de hoje, juntam-se três deles num só vídeo, cortesia do Mistério Juvenil.
Neles temos sempre uma criança e um avô, porque "o Boca Doce é bom, é. Diz o avô e o bebé, é-é, é-é."

Baunilha, flan, caramelo, morango, ananás e chocolate, eram os sabores, cada um com a sua cor característica.
O meu preferido era o de caramelo, e a última vez que comi um terá sido na casa da Princesa, feito por ela com carinho.
Como que provando que os afectos são açúcar, e o estômago também é um caminho para o coração, porque o amor é doce.

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