segunda-feira, 9 de março de 2015

Tahiti Duche

Uma musiquinha que ficava no ouvido, espuma marota em corpos bonitos e caixinhas coloridas que cheiravam a Polinésia.
A memória ri como uma menina num baloiço quando ouve as palavras "Tahiti Duche".

Exactamente há 30 anos, em 1985, experimentámos duches assim, quase sensoriais, e, mesmo sozinhos - porque aos 14 anos ainda não levava miúdas para a banheira - delirávamos com estas caixinhas que libertavam os aromas do Tahiti no nosso wc, onde só faltavam as palmeiras e, lá está, aquela gente festiva e bonita que aparecia no anúncio francês.

Melhor que a expressão "Tahiti Duche", repetida vezes sem fim e sem nunca enjoar, só a adenda "Tahiti Duche... com monói".
Ui, o "monói" é que rebentava com as monas fantasiosas de então!!
Uma caixinha com um líquido colorido, cheiroso, polinésio e impregnado de "monói", que só podia ser uma espécie de canábis em gel, a avaliar pela forma como levitávamos no duche!

Pois diz que existe mesmo.
O "monói" é um óleo obtido quando se macera as flores de tiaré (ui! continua místico!) em óleo de côco.
Só para que saibam.

Com o tempo, o Tahiti Duche (diz que aquele preto era o mais intenso de todos), foi desaparecendo das prateleiras dos nossos supermercados, mas, em França, ainda faz sucesso.
Por cá, não faço ideia do que é que se usa hoje em dia em matéria de géis, porque só tomo banho quando chove.
E, vá lá, na véspera de Natal.

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